O novíssimo A-320 Neo rosa aterrissa em Confins, trazendo as vitoriosas da Azul.

Belo Horizonte, 04 de Outubro de 2018

Aterrissou ontem, quarta-feira, no Aeroporto Internacional de Confins, a 18ª aeronave modelo Airbus A320neo da Azul. Vindo diretamente da fábrica da Airbus em Toulouse, França, esta aeronave  trouxe a bordo algumas personagens que viveram histórias de superação e vitória contra o câncer de mama. Com uma pintura especial para a ocasião e para a campanha, o azul tradicional da cia deu lugar ao cor-de-rosa. O novíssimo Airbus nomeado “Vitoriosas da Azul”, de matrícula PR-YRS, entrará na escala de vôo nos próximos dias e voará pelos céus do Brasil trazendo ainda mais destaque à luta contra o câncer de mama.

A aeronave aterrissou as 15:50 e ao ingressar na área de táxi e estacionamento foi “batizada” por dois carros do Corpo de Bombeiros, ato que  é realizado quando se comemora algum grande evento relacionado à aeronave e/ou Cia aérea . No aeroporto de Confins a aeronave passará pelo processo de nacionalização e só então poderá oficialmente operar no país nas cores da Azul.

A bordo a Cia trouxe sete mulheres “vitoriosas”, funcionárias de diferentes setores da empresa e que venceram a luta contra o câncer de mama. Segundo  Claudia Fernandes, diretora de Marketing e Comunicação da Azul  “Mais do que um reconhecimento, quisemos fazer uma homenagem às nossas Vitoriosas batizando esse avião de Vitoriosas da Azul e também levando-as até a França para conhecer a fábrica da Airbus e fazer esse voo especial”, sendo ela também uma das vitoriosas a participar do vôo.  “Mais do que proporcionar conforto aos nossos Clientes e tornar a empresa ainda mais eficiente, essa aeronave tem o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de realizarem seus exames preventivos anualmente”, afirma John Rodgerson, presidente da Azul.

A concessionária que administra o aeroporto aderiu à campanha, fornecendo o apoio necessário para a realização do evento. Nas palavras de Marcos Brandão, presidente da BH Airport, “Aeroportos são locais de experiências, chegadas e partidas de pessoas e aeronaves. A preocupação com o próximo, com a saúde dos usuários, com o bem-estar dos colaboradores e o apoio a causas como o Outubro Rosa é o jeito BH Airport de gerir o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e da Azul promover a aviação”

Nos céus, a bordo e em terra – As ações da Azul em outubro não se limitam somente aos voos com as aeronaves na cor-de-rosa. Mais de 15 ações ocorrerão ao longo das próximas semanas. As principais são a expansão do projeto social Conexão Azul Rosa, que está em seu segundo ano e agora operará 60 mulheres com câncer de mama, e os discursos de conscientização a bordo dos voos da empresa, que ocorrerão nas principais cidades do Brasil. Esta é a maior ação social da AZUL.

As sete vitoriosas são:

Simone Oliveira da Rosa, agente de aeroporto, a mais nova vitoriosa que compõe o time de 2018. Ela descobriu a doença em março do ano passado, com 39 anos de idade. Hoje, Simone se encontra em fase final de tratamento e tem uma filha de 10 anos. Mora em Porto Alegre.

Marcia Lima da Cruz, comissária, é outra guerreira que compõe o time das vitoriosas da Azul. Ela descobriu a doença em julho 2016, no seu aniversário de 38 anos. Após a cirurgia, ela não precisou de nenhum tratamento, apenas acompanhamento psicológico. Mora em São Paulo.

Cleonice Antunes Quaresma, de 42 anos, foi diagnosticada com câncer de mama em 2011 através de um exame de rotina, passou por cirurgia e foi submetida a sessões de quimio e radioterapia. A doença voltou a afligir a agente de suporte de cargas da Azul em 2015. Dessa vez, Cleonice precisou fazer a mastectomia e teve que realizar novamente o tratamento de quimioterapia e de radio. Em janeiro de 2016, Cleonice  voltou ao trabalho e, em maio deste ano, ela fez a cirurgia para reconstruir a mama esquerda. Cleonice mora em São Paulo.

Mônica Franceschini, despachante operacional de voo (DOV), é mais uma das vitoriosas. Ela descobriu a doença no autoexame em maio de 2013. Na sequência realizou cirurgia para retirada de nódulo e também reconstruiu a mama. Mônica não precisou realizar o tratamento de quimioterapia e radioterapia. Mora em São Paulo.

Jussara Fátima da Silva também manteve a cabeça erguida para enfrentar o câncer de mama. Jussara, que trabalha na Azul como coordenadora de segurança do trabalho no hangar da Pampulha desde 2006,  descobriu a doença aos 40 anos no primeiro exame de mamografia. Realizou  tratamento com sessões de quimio e radioterapia, e sete anos após ter descoberto a doença, Jussara está curada. Mora em Minas Gerais.

Maria de Cassia de Oliveira Conceição, de 42 anos, soube que tinha câncer de mama em maio de 2014. Ela passou por cinco cirurgias, a última, no fim do ano passado, para a reconstrução da aureola da mama. Enquanto atravessa o tratamento e se recupera do câncer, ela trabalha no call Center da companhia em São Paulo, cidade onde mora.

Claudia Fernandes, Diretora de Marketing, Comunicação e Marca da Azul também venceu o câncer de mama. Em 2005, em um exame de rotina, Claudia foi comunicada que tinha microcalcificações na mama. Após dez anos depois, as microcalcificações evoluíram e foi realizado um procedimento cirúrgico. O câncer de mama foi então devidamente tratado e curado. Mora em São Paulo.

Reportagem e imagens – Reinaldo Neves

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